Hoje, comovente, na sua crónica no Público. Pretexto, a prisão de soldados sionistas pelas tropas do Hamas e do Hezzbolah. Percebo a sua inquietação com o poder militar da resistência libanesa num país onde o exército governamental anda três meses para aniquilar vinte terroristas entrincheirados num campo ligado à Al-Qaeda. Percebo ainda melhor porque eu e ela sabemos que os passeios impunes dos sionistas pelo Líbano, desde a guerra do ano passado, acabaram. Percebo porque sei que a Entidade Sionista encontrou de facto no Irão um inimigo de peso, longe da postura farsante dos inimigos árabes. Mas apetece rir da sua preocupação com o futuro dos soldadinhos sionistas. Para quando um artigo desta democrata sionista a condenar os assassinatos ditos selectivos dos militantes islâmicos em Gaza ou a libertação dos milhares de prisioneiros em cadeias de Israel, começando por Marwan Barghouti? E para quando a condenação da barbárie e dos crimes de guerra por Israel na Palestina ocupada?